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Benefícios para funcionários: o que você precisa saber

Investir em diferentes tipos de benefícios para funcionários, dos básicos aos mais diferenciados, é uma forma eficaz de atrair e reter talentos em sua empresa. Além disso, o gerenciamento de benefícios é estratégico para motivar e envolver os colaboradores, aumentando a produtividade e a competitividade da organização.
 
 Hoje, a questão salarial já não é a única preocupação de um profissional quando ele busca por um novo cargo. As pessoas também procuram desafios e, acima de tudo, qualidade de vida, tanto no trabalho quanto na vida pessoal, razão pela qual um bom pacote de benefícios é extremamente atraente.
 
Neste artigo, vamos entender um pouco mais sobre a política de benefícios para funcionários, qual a sua importância e como diferenciar suas estratégias. Acompanhe!
 
 O que é a política de gestão de benefícios para funcionários?
 
Em uma organização, a política de gestão de benefícios corresponde ao conjunto de normas que regem a concessão de benefícios para os colaboradores. Ou seja, é um guia que orienta os benefícios que são concedidos e como os trabalhadores devem utilizá-los.
 
O departamento de Recursos Humanos é que se encarrega de planejar e implantar a política de benefícios.
 
Os profissionais de RH também estabelecem métricas de acompanhamento para a mensuração dos resultados dos programas de benefícios, a fim de poder aprimorá-los e melhorar constantemente sua eficiência.
 
Qual a importância da política de benefícios?
 
Hoje estamos a era do “talento” e de uma nova visão quando o assunto e a formação dos times organizacionais. As empresas pensam em como atrair e reter os melhores profissionais. É importante procurar entender melhor as necessidades de seus trabalhadores para oferecer-lhes os benefícios mais atrativos.
 
Assim, investem no conceito de marca empregadora, tornando-se uma empresa atraente para se trabalhar.
Ter uma política de benefícios bem elaborada também traz grandes benefícios para os times já formados na organização. Entre eles, vale destacar:
 
  • aumento da motivação dos colaboradores;
  • aumento da produtividade das equipes;
  • melhoria da qualidade de vida no trabalho;
  • melhoria do clima organizacional;
  • aumento do nível de engajamento dos profissionais com os objetivos da empresa;
  • redução das taxas de de absenteísmo e rotatividade;
  • retenção de talentos entre outros.
 
Quais benefícios são obrigatórios?
 
A legislação trabalhista brasileira estabelece alguns benefícios básicos aos quais todo trabalhador de uma empresa deve ter acesso, sendo de responsabilidade da organização, provê-los para seus colaboradores. Veja, a seguir, quais são eles:
 
  • vale transporte — a CLT estabelece que o trabalhador não pode gastar mais de 6% de seu salário com a locomoção para a empresa. Sendo assim, as empresas descontam um valor fixo em folha de pagamento, que não ultrapasse a 6%, e arca com o restante do valor das despesas de transporte de seus funcionários;
  • vale alimentação — ele é obrigatório apenas se a empresa contar com mais de 300 colaboradores e pode ser substituído pela oferta das refeição em restaurantes próprios da empresa ou terceirizados;
  • FGTS — um valor referente a 8% da remuneração bruta de cada trabalhador deve ser depositado pela empresa, mensalmente, em uma conta em nome do beneficiado. Esse valor, no entanto, só pode ser sacado pelo trabalhador em caso de demissão ou condições especiais preestabelecidas pela legislação;
  • férias remuneradas — todo trabalhador tem o direito a gozar de 30 dias de férias após completados cada 12 meses de trabalho. O salário do mês das férias deve ser acrescido de ⅓ do valor de seus rendimentos mensais;
  • décimo terceiro salário — também conhecido como gratificação natalina, o décimo terceiro é, na verdade, um ajuste de horas pagas ao trabalhador pelos meses em que ele trabalha por mais de quatro semanas;
  • adicional noturno — o trabalhador que atua entre 22h e 5h da manhã tem o direito a receber essas horas acrescidas de 20% do seu valor. Caso seja trabalhador rural, o adicional é de 25%.
 
Como diferenciar os benefícios para motivar os colaboradores?
 
A implementação de benefícios flexíveis é uma alternativa para os colaboradores escolherem os benefícios que melhor atendem às suas necessidades. Dessa forma, a empresa determina um valor de investimento por funcionário que, por sua vez, pode escolher como gastá-lo.
 
Este modelo desenvolve o conceito de que o funcionário é uma parte ativa nas decisões da organização. Além disso, benefícios flexíveis podem ser um importante fator de diferenciação para atrair e reter os melhores talentos do mercado.Veja algumas opções interessantes para diferenciar seu pacote de benefícios:
 
  • convênios com academias de ginástica podem ser muito atrativos e ainda colaborar para a manutenção da saúde de seus colaboradores, reduzindo despesas com planos de saúde corporativos;
  • cursos gratuitos, palestras e workshops são uma ótima opção para motivar seus colaboradores, ajudando-os a desenvolver suas habilidades;
  • horários de trabalho flexíveis são extremamente atraentes para a geração Y e Z, que buscam conciliar suas vidas profissionais e pessoais;
  • convênios diversos com clubes, cinemas, lojas, livrarias, creches e faculdades entre outros, são opções que não devem faltar para diferenciar os benefícios na sua empresa.
 
Este é um processo iterativo, em constante evolução. O plano de benefícios é tão dinâmico quanto o ambiente de mercado, os objetivos organizacionais e as mudanças culturais externas. Devemos alcançar um alinhamento entre a estratégia corporativa e a estratégia de recursos humanos, como métricas e indicadores que validam esse acompanhamento.
 
Pesquisas de satisfação são uma boa alternativa para obter um feedback, pois fornecem insights para verificar se o investimento realmente está gerando o retorno desejado e, por outro lado, para avaliar se estamos melhorando a percepção da equipe sobre a qualidade de vida oferecida pela empresa.
 
Como sua empresa gerencia os benefícios? Diante da complexidade e da importância da concessão de benefícios para funcionários, é fundamental ter um sistema bem incrementado e eficiente de gestão.
 
A melhor forma de conseguir uma gestão de benefícios eficaz é delegar essa função a uma empresa especializada, que conta com profissionais experientes e preparados para criar e gerir seus benefícios empresariais.
 
Como evitar a Síndrome de Burnout nas empresas? Entenda aqui
 
A Síndrome de Burnout nas empresas é chamada, também, de síndrome do esgotamento profissional. É um transtorno causado pela prática excessiva de trabalho. Para chegar a este mal, o colaborador passa períodos extensos de forte pressão psicológica e física, que elevam o nível de estresse.
 
Burnout é uma palavra inglesa que tem como significado “queimar até o fim”. O cooperante labora de forma tão intensiva que esgota todas as suas energias do corpo e da mente, por não ter tempo de se recuperar, devido ao fluxo de trabalho.
 
Quer entender como evitar a Síndrome de Burnout na sua organização?
 
Como a Síndrome de Burnout acontece?
 
O mercado competitivo do momento tem feito exigências mais severas às empresas, pois os processos de trabalhos crescem com celeridade para acompanhar o mercado local e o mercado local atende às exigências do mercado internacional. Ufa! É um círculo vicioso que afeta a vida de todos e, principalmente, daqueles que estão na linha de frente, que são o capital humano da instituição.
 
Diante de tantas responsabilidades, cobranças de entregas rápidas e com o mínimo de erros, pressão psicológica por medo de não trabalhar com eficiência e perder o emprego, entre tantos outros níveis de estresse, têm levado ao estresse crônico, ou seja, à Síndrome de Burnout nas empresas.
 
Um levantamento realizado pela International Stress Management Association no Brasil, demonstrou que 72% das pessoas que estão em plena atividade se encontram, de alguma forma, estressadas e, dessa quantidade, 32% tem a Síndrome de Burnout. Há relatos de uma executiva de RH que passou por esse transtorno. Veja o que ela disse: “Não conseguia me lembrar de nada do que havia feito no dia anterior”.
 
Quais as consequências dessa crise?
 
A Síndrome de Burnout nas empresas tem causado muitos danos nas equipes e nos seus colaboradores, devido ao intenso fluxo de trabalho e inúmeras pressões, em relação a tempo, atividades etc.
 
Para empresas
 
Para que a instituição obtenha produtividade, é importante que a linha de colaboradores de forma participativa entreguem resultados de qualidade. No entanto, a Síndrome provoca maior possibilidade de erros nas atividades, baixa produtividade etc. Outro ponto negativo é que as consequências do transtorno continuam acontecendo e interferindo na empresa, até que o problema seja detectado.
 
Para colaboradores
 
Saúde mental e física são bens preciosos para as pessoas, sobretudo, quando precisam ser utilizadas no trabalho. O profissional que sofre deste mal tem sérios resultados na organização. Dentre eles, mau relacionamento com os seus pares, devido à irritabilidade provocada pelo alto índice de estresse, dificuldade em associar as ideias para tomar decisões corretas, indisposição para exercer suas atividades e outras dificuldades.
 
Existem programas que podem prevenir a Síndrome de Burnout?
 
Como a alta gestão é sabedora dessa Síndrome que tem assombrado as empresas, cabe a ela gerir programas para evitar essa adversidade na empresa. Essas medidas de prevenção podem ser tomadas no decorrer do tempo, como propósitos para implementar boas ações e beneficiar a todos os talentos que se dedicam rotineiramente para contribuir com o crescimento da empresa. Veja alguns programas de prevenção à Síndrome.
 
Defina objetivos alcançáveis
 
Como forma de prevenir a Síndrome de Burnout nas empresas, é imprescindível fazer planejamentos em que os seus objetivos sejam realizados em curto prazo. Com essa perspectiva de trabalho, os profissionais não têm a necessidade de se esgotarem com intensivas atividades para alcançarem as suas metas e as da empresa.
 
Ao definir objetivos atingíveis em curto prazo, há menos possibilidade de cobranças em direção aos colaboradores, pois eles podem ser conquistados com mais facilidade e rapidez. É interessante perceber que a saúde física e mental das equipes pode ser poupada, desde o planejamento — para que os grupos permaneçam sempre saudáveis, engajados, alinhados e produtivos.
 
Promova reuniões semanais
 
Uma ótima maneira de evitar a Síndrome de Burnout nas empresas é reunir o grupo de colaboradores e gestores para a apresentação de “balanço semanal”. Nessa reunião, todos são responsáveis por apontar e discutir os desafios encontrados na rotina da semana. Essa é uma excelente oportunidade, para que aqueles que se sentem sobrecarregados possam expor a situação e solicitar ao diretor de setor medidas para resolver o fato.
 
Afinal, oferecer qualidade de vida deve ser um diferencial que toda empresa deve ter, pois o capital humano é o que move as tarefas na organização. Portanto, durante a reunião, como líder, pergunte, demonstre boa vontade em entender as situações, ouça com atenção, seja acessível a todas as falas de cada membro da empresa e finalize deixando a esperança de que a empresa vai fazer o máximo para proporcionar as melhorias solicitadas.
 
Organize happy hours
 
Quando o happy hour parte dos líderes, o programa pode ficar ainda mais interessante. Happy hours são reuniões que acontecem entre colaboradores de uma empresa, após o horário de expediente, em bares, restaurantes ou outros lugares para um momento de bate-papo e descontração.
Reunir-se fora da empresa dá a oportunidade de conversas mais descontraídas, gargalhadas, cervejinha ou sucos e algumas brincadeiras. Essas são consideradas terapias para eliminar o estresse após um dia de muitas responsabilidades e cansaço.
 
Valorize o trabalho da equipe
 
Existe uma ação que proporciona muita felicidade a todo o ser humano, após realizar alguma atividade, que é o reconhecimento. Sempre vai haver a sensação de que estamos trabalhando para alguém, e por isso, precisamos que o nosso trabalho seja valorizado. Um gestor/líder sabe perceber o impacto que essa atitude tem diretamente nos resultados do trabalho dos colaboradores. Por isso, é importante demonstrar essa valorização, por meio de práticas e palavras.
 
Um profissional que se sente valorizado tem sua autoestima elevada e tem a sensação de felicidade, condecoração, gratidão, pertencimento à empresa e às equipes. Esses sentimentos diminuem o estresse e elevam os hormônios da felicidade — endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina.
 
Por fim, observamos o quanto é importante conhecer, com mais profundidade, sobre a Síndrome de Burnout nas empresas. Entender melhor a doença é o primeiro passo para saber como evitá-la. Portanto, cabe aos altos gestores ficarem atentos para os sintomas que os colaboradores apresentam, como fadiga, insônia, dores musculares, sensação de fracasso e insegurança etc. Evitar essa Síndrome é uma boa estratégia, para que os profissionais entreguem melhores resultados.
 
 

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