A alimentação escolar é um tema que merece bastante atenção para as instituições que se propõem a oferecê-la, já que possui um impacto direto no desempenho dos alunos. Tão relevante quanto a qualidade dos alimentos oferecidos é trabalhar a consciência em relação a eles.
Em um país onde a fome e a desnutrição ainda são graves problemas sociais, ao passo que aumentam os casos de obesidade, o tema da educação alimentar e nutricional é central, e a escola é um agente fundamental nesse sentido.
Bons hábitos alimentares além de ajudar no aprendizado, contribuem com o desenvolvimento do corpo, prevenção de doenças, fornecem mais energia, entre outros benefícios.
Por esse motivo também trabalhar a educação nutricional é uma necessidade das instituições de ensino, e não apenas com os alunos, mas também com os pais, familiares e responsáveis.
A seguir vamos falar um pouco mais sobre tudo isso e mostrar para você uma ótima opção para a alimentação escolar.
Como tratar a alimentação escolar?
Não podemos levar apenas um fator em consideração quando abordamos esse tema, pois existem diversos pontos que precisam ser tomados em consideração. Em primeiro lugar o que deve ser pensando é em relação ao desenvolvimento do cardápio e os nutrientes que estarão presentes nele. Afinal, são eles os responsáveis pelos principais benefícios que as refeições podem gerar.
Outra questão que está diretamente relacionada com isso é a aceitação por parte dos alunos. A qualidade é um fator essencial, que apenas uma empresa especializada pode oferecer para as escolas.
Como consequência disso, a aceitação tende a ser maior, mas é preciso também ouvir os estudantes e as famílias em relação a esse assunto. Afinal, o grande objetivo das refeições escolares é garantir uma boa alimentação para os alunos e que os ajude no desempenho escolar e numa melhor qualidade de vida.
Os pratos saudáveis muitas vezes levantam dúvidas e dividem opiniões em relação a preferências. Nesse sentido, duas abordagens precisam ser feitas: primeiro em relação a educação alimentar, mostrando a importância de se alimentar bem, e a segunda sobre a variedade de opções oferecidas.
E por fim, oferecer a quantidade certa para os alunos é tão importante quanto a qualidade. Se eles se alimentarem mal podem ficar sem energia e concentração para as atividades diárias. Já se comerem em excesso podem ter dificuldades na digestão, por exemplo, e acabarem ficando mais cansados ao longo do dia.
Se todos esses assuntos que comentamos forem tratados corretamente certamente se conseguirá cumprir o papel que desejamos com a alimentação escolar. Seja na questão de trabalhar hábitos alimentares melhores com alunos e seus familiares ou de oferecer refeições de qualidade para ajudá-los no aprendizado.
O Ministério da Saúde estabeleceu 10 passos para promover a alimentação saudável. Veja a seguir:
1. Trabalhar em conjunto com a comunidade: passar as orientações e incentivar práticas mais saudáveis no dia a dia dos alunos fora da escola.
2. Promoção da saúde: ir além da refeição e inserir esse assunto nas atividades diárias e estimular mais discussões sobre ele.
3. Envolver os responsáveis: a educação alimentar também é responsabilidade da família e ela deve ser envolvida no processo.
4. Contar com profissionais qualificados: com objetivo de oferecer a estrutura para estar de acordo com as regras de segurança alimentar.
5. Controlar a oferta de certos alimentos: garantir que os alimentos com alto teor de açúcares e gorduras sejam cada vez menos presentes nas refeições.
6. Oferecer alimentos mais saudáveis: ao mesmo tempo, ouvir o que os alunos preferem comer também é importante.
7. Promover o consumo de frutas e verduras: desenvolver atividades e encontrar formas de estimular o consumo pode ser uma boa estratégia.
8. Divulgar opções saudáveis: use estratégias que estimulem essas escolhas entre os alunos e seus familiares.
9. Apresentar a experiência da alimentação saudável: boas práticas devem ser compartilhadas entre outras instituições de ensino, essa conversa é importante até para trocar informações e vivências.
10. Desenvolver um programa contínuo: estimular os hábitos de uma alimentação saudável, considerando o monitoramento, para acompanhar os resultados dessa iniciativa.
Concluindo:
Esse olhar individualizado sobre cada estudante, seu paladar e seus hábitos alimentares é fundamental para o desenvolvimento e a inclusão dentro da escola. Não importa se a refeição foi feita na escola ou se vem de casa, sentam e comem juntos. Essa troca é fundamental para o desenvolvimento infantil e em outras fases de aprendizagem.