Iniciamos o Agosto Dourado, campanha instituída pela Lei nº 13.435/2017, que marca o mês de conscientização sobre a importância do Aleitamento Materno — reconhecido como uma das estratégias mais eficazes para promover saúde, prevenir doenças e reduzir desigualdades.
O símbolo da campanha, a cor dourada, representa o padrão ouro da nutrição infantil: o leite materno, alimento completo, imunologicamente ativo e emocionalmente insubstituível.
A importância da amamentação para o bebê:
- Fornece todos os nutrientes necessários até os 6 meses de vida, de forma exclusiva;
- É de fácil digestão e adaptado às necessidades do organismo infantil;
- Confere proteção contra infecções respiratórias, gastrointestinais, otites e alergias;
- Reduz o risco de doenças crônicas na vida adulta, como obesidade, hipertensão e diabetes;
- Estimula o desenvolvimento neurológico e emocional;
- Fortalece o vínculo mãe-bebê.
Para a mulher, amamentar é um gesto de cuidado com o próprio corpo:
- Favorece a involução uterina no pós-parto;
- Reduz o risco de hemorragias e anemia;
- Diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovário e endométrio;
- Auxilia no controle do peso corporal;
- Contribui para a saúde mental e prevenção da depressão pós-parto;
- Proporciona segurança emocional e fortalecimento do vínculo afetivo.
A amamentação é um ato natural, mas nem sempre intuitivo. Oferecer acolhimento, suporte técnico e informação qualificada, baseados nas diretrizes da OMS, Ministério da Saúde e sociedades científicas.
Nosso olhar deve ser ampliado para além da técnica: compreender os contextos sociais, emocionais e culturais que influenciam a prática do aleitamento é fundamental para garantir seu êxito e continuidade.
A orientação adequada no pré-natal, o manejo correto nos primeiros dias pós-parto, e a criação de ambientes que respeitem e protejam a amamentação são ações que, quando integradas, têm impacto direto na taxa de aleitamento exclusivo e prolongado.
Amamentar é um investimento em saúde pública:
Segundo a OMS e o UNICEF, aumentar as taxas de amamentação poderia prevenir mais de 800 mil mortes de crianças por ano em todo o mundo, além de reduzir custos com tratamentos de doenças evitáveis.
Por isso, o apoio institucional, familiar e profissional é indispensável.
Amamentar é mais do que nutrir. É proteger, acolher e transformar vidas.