O segundo mês do ano é dedicado à campanha Fevereiro Laranja, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a Leucemia e a importância da doação de Medula Óssea.
Atualmente, essa doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns, com relevância para alertar sobre possíveis sintomas quanto para tratar da prevenção.
Entender a necessidade de exames e, principalmente, sobre a importância da doação de medula óssea é positivo para o tratamento que consta basicamente em quimioterápicos, mas as indicações de transplante de medula são muito positivas, principalmente no caso de pacientes jovens.
O transplante de medula óssea é indicado em casos de alto risco. O primeiro passo é a investigação dos familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Caso isso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de medula. Os doadores voluntários são examinados e os resultados também vão para esse banco. No momento em que surge a compatibilidade entre o doador e o paciente, é feito o procedimento de coleta do material. A doação é importante, pois a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.
A Leucemia
É um tipo de câncer que causa o crescimento acelerado e anormal nas células do sangue, responsáveis pela defesa do organismo, os leucócitos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura, e, com isso, os especialistas alertam para sintomas como anemia, cansaço e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como o hemograma, mas deve incluir ainda exames de bioquímica, de coagulação, além de mielograma, imunofenotipagem e cariótipo, que são os exames de medula óssea.
Tipos de transplante
Hoje, existem dois tipos principais de transplante de medula: o autólogo e o alogênico.
O autólogo é aquele em que o próprio indivíduo é doador das células-tronco que são coletadas antes que ele seja submetido a sessões de quimioterapia, com a finalidade de destruir a medula doente e eliminar o câncer. Após essa fase, é feita a infusão das células-tronco que foram retiradas do paciente.
O alogênico, as células-tronco são de um doador. Nesse caso, é sempre investigada a compatibilidade entre membros da família. Se não houver familiar compatível, é preciso buscar um doador nos bancos de medula óssea.
Como ser doador?
- Basta ter entre 18 e 55 anos;
- Apresentar boas condições de saúde;
- Não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico;
- Não possuir doenças infecciosas
- Se cadastrar em um hemocentro
Ao fazer o cadastro, o doador faz a coleta de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade e o resultado fica arquivado no cadastro de medula óssea. Caso o doador seja compatível com algum paciente da lista de espera, ele será convidado a fazer a doação.
Mantenha suas consultas médicas e exames periódicos em dia.